sábado, 9 de junho de 2012

Quero ir a Paris com você!!

Ela enfim se decidirá, não acreditaria em nenhum homem que logo nos primeiros dias de relacionamento falasse: Quero ir a Paris com você!!!

Nos seus dois últimos relacionamentos ela tinha ouvido aquilo como uma promessa de vida a dois.

Poderia ter declaração de amor maior do que dizer: Quero ir a Paris com você!
Estas 6 palavras continham tantas promessas, tantas expectativas, tantos planos.
E ela acreditou “de novo”, quando depois de sair da tristeza do primeiro "Quero ir a Paris com você", pq não podia “de novo” ser só uma promessa banal, algo sem significado.

Ela acreditava que merecia ir a Paris, com um novo amor.
Mas “de novo” o Quero ir a Paris com você não passava de palavras ditas na euforia do início do relacionamento.

E não é que nenhum dos dois “Quero ir a Paris com você” podiam ir a Paris ainda que fosse sem ela...

Então ela entrou para o curso de Francês, trabalhou ainda mais, comprou uma passagem e caminhou livremente em Paris.

Sozinha, mas cumprindo a promessa que tinha feito a si mesma de ir a Paris

domingo, 19 de abril de 2009

As pessoas me cansam
São tão obviamente convencionais nos seus atos mais corriqueiros
São tão cheias de verdades ABSOLUTAS e teorias mirabolantes achando que isto as faz interessante...
As pessoas são: sempre
Nunca estão
Não compreendem que isto aqui é pouco e que não é preciso tecer um perfil cool para elas se acharem
Pq o outro acha sempre o que quiser dependendo do momento...
As pessoas me cansam e nelas me incluo...
Minhas meias verdades
E minha mentiras inteiras
As pessoas são só pessoas mas deixam de ser querendo sempre ser ALGO MAIS...

sábado, 4 de abril de 2009

Não sei no que me tornei

Não sei no que me tornei
Mas com certeza impera em mim algo que não gosto
A frieza e a necessidade de ser racional é o que me guia.

Não quero mais o sentimentalismo que guiou minha vida
Não quero mais o envolvimento com o ser humano
Não quero mais acreditar e me fazer acreditar
Não quero cobrar, ser cobrada

Minha ternura se desfez
Não me dou
Nem quero que se doem a mim

Não sei no que me tornei
Mas sei que sou capaz de coisas que jamais sonharia
A frieza impera
A dureza se colocou
A alma se empedrou

Não sei no que me tornei
Mas sei que não sou mais a mesma
E nem eu mesma sei quem sou
E muito menos do que sou capaz!!!

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

de repente

de repente tudo que ela sabia ser
deixou de ser
tão de repente que o coração sangrou e congelou
tão de repente como castelo de areia construido na praia em final de noite de lua cheia e devorado pelo mar...
construido a dois que era um só....
ou a um que achava que era dois...
de repente o engano se fez
a ternura se desfez
de repente não sei como de repentes acontecem tão de repente

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Confesso

Confesso: fiquei com inveja
A cada texto descobria um amor
Tão intenso e exigente
Que prendeu minha respiração
Confesso: fiquei com inveja
De ver tamanho desvelo
Em todos os momentos
Que a vida permitia
Mas confesso que fiquei confusa
Como pode alguém amar tanto
E aceitar tão pouco
Ou o tão pouco basta para este amor?
Ou o amor é tão grande
Que o tão pouco se perde na sua imensidão?
Confesso que li e reli
E continuo confessando: tive inveja
Não do alguém
Só do amor....


bye Jaque por IIto

quinta-feira, 11 de setembro de 2008


O amor não consiste
em fitar

um ao outro,
mas em olhar

juntos na mesma direção.









Antoine de Saint-Exupéry


quinta-feira, 10 de julho de 2008

Outro tempo começou pra mim agora.....


Pra Rua Me Levar

Ana Carolina

Composição: Ana Carolina / Totonho Villeroy

Não vou viver, como alguém que só espera um novo amor Há outras coisas no caminho aonde eu vou
As vezes ando só, trocando passos com a solidão
Momentos que são meus e que não abro mão

Já sei olhar o rio por onde a vida passa
Sem me precipitar e nem perder a hora
Escuto no silêncio que há em mim e basta Outro tempo começou pra mim agora

Vou deixar a rua me levar
Ver a cidade se acender
A lua vai banhar esse lugar
E eu vou lembrar você

É... mas tenho ainda muita coisa pra arrumar Promessas que me fiz e que ainda não cumpri Palavras me aguardam o tempo exato pra falar
Coisas minhas, talvez você nem queira ouvir

Já sei olhar o rio por onde a vida passa
Sem me precipitar e nem perder a hora
Escuto no silêncio que há em mim e basta
Outro tempo começou pra mim agora

Vou deixar a rua me levar
Ver a cidade se acender
A lua vai banhar esse lugar
E eu vou lembrar você...