Não sei no que me tornei
Mas com certeza impera em mim algo que não gosto
A frieza e a necessidade de ser racional é o que me guia.
Não quero mais o sentimentalismo que guiou minha vida
Não quero mais o envolvimento com o ser humano
Não quero mais acreditar e me fazer acreditar
Não quero cobrar, ser cobrada
Minha ternura se desfez
Não me dou
Nem quero que se doem a mim
Não sei no que me tornei
Mas sei que sou capaz de coisas que jamais sonharia
A frieza impera
A dureza se colocou
A alma se empedrou
Não sei no que me tornei
Mas sei que não sou mais a mesma
E nem eu mesma sei quem sou
E muito menos do que sou capaz!!!
Jornalistas na Patogê
Há 12 anos
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